AGRICULTURA FAMILIAR DE SUBSISTÊNCIA EM TEMPOS DE PANDEMIA
A agricultura de subsistência é uma técnica antiga que existe desde as primeiras civilizações, com o decorrer do tempo teve grandes transformações, contudo seu real propósito não mudou, que é o uso da produção de alimentos para própria família, e dentre as diversas mudanças uma foi usar o que excedia para vender e assim complementar a renda, neste momento o agricultor torna-se o empreendedor mesmo sem saber, pois ele passa a comercializar seu produto em feiras e comércios, n
as feiras de agricultura familiar que tem crescido bastante nestes últimos anos, com isso ocorre algo muito maior do que a simples comercialização dos produtos, existe uma troca de conhecimentos entre eles na qual eles intitulam como intercambio de conhecimento pois são diversos agricultores de comunidades distintas com produtos, técnicas e uma cultura diferente, além disso compartilham todo esse conhecimento entre eles, afim de ajudar uns aos outros a desenvolver suas técnicas.
A pandemia do Coronavirus (Covid 19) fez com que a população mundial sofresse um grande impacto na rotina de suas vidas, diante disso a medida principal e mais eficaz foi o isolamento social, mas com isso o comércio mundial sofreu grandes alterações e a agricultura familiar foi muito atingida. Mas ao contrario de alguns agricultores do Sul do país que já estavam sofrendo com a seca e ainda o surgimento do Covid 19, o cenário do nordeste mudou um pouco do que é de costume, a falta de chuva não era um problema.
Na comunidade Mocambo localizada na área rural da cidade de Patos no sertão Paraibano, alguns agricultores já são acompanhados por determinados órgãos que oferecem assistência entre eles está a Ação Social Diocesana de Patos e a Universidade Federal de Campina Grande – Campus Patos, onde trabalha com diversos trabalhos de extensão atualmente o PET é responsável pelo trabalho com compostagem, afim de ajudar esses camponeses a melhorar suas plantações, porém devido a interrupção nas atividades acadêmicas o nosso trabalho de extensão parou mas encontramos outra forma de ajuda-los, a aluna petiana Dayanne que reside na comunidade está fazendo um trabalho de acompanhamento.
A família acompanhada é a de Jurandy e Marilene, eles produzem diversas culturas agrícolas como milho, feijão, batata, jerimum, algumas hortaliças, frutas como mamão e limão, onde geralmente eram comercializados na feira de agricultura familiar de Patos, mas a pandemia do Covid-19 a família optou por ficar em casa para a proteção de todos e começou a vender alguns de seus produtos na própria comunidade, visto que apesar da maioria dos moradores serem agricultores eles não possuem uma diversidade de produtos como a de seu Jurandy, pois optam pelo cultivos de culturas mais tradicionais como milho e feijão. E com a venda desses produtos na própria comunidade e a valorização dos mesmos por parte dos moradores ajudou a família a sair desse momento que seria de crise e contribuiu de forma direta para isolamento social evitando que os camponeses saíssem de casa para cidade para fazer compras desses produtos.
